O recém-eleito Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, nomeou Carlos do Rosário como Primeiro-Ministro, para liderar um Governo de 22 ministros, menos seis ministérios que no anterior Governo.
Carlos do Rosário foi Embaixador de Moçambique na Índia, Indonésia, Tailândia e outros países asiáticos. O novo Primeiro-Ministro foi Ministro da Agricultura e Pescas no Governo do Presidente Joaquim Chissano no final da década de 90, e também ocupou o cargo de Governador da província da Zambézia.
No seguimento da promessa de reduzir o tamanho do Governo, com o objectivo de cortar custos, Filipe Nyusi fundiu vários ministérios e reduziu o número de ministros e vice-ministros.
Os Ministérios das Finanças e do Planeamento e Desenvolvimento foram incorporadas no Ministério da Economia e Finanças, sob a alçada de Adriano Maleiane, de acordo com um comunicado oficial do Governo.
Adriano Maleiane era até agora Presidente do Banco Nacional de Investimentos – instituição estatal – e foi também Governador do banco central do país durante 15 anos, até 2006.
Os Ministérios da Energia e Recursos Minerais foram também concentrados num só Ministério, sob a liderança de Pedro Couto, que desempenhava as funções de Vice-Ministro das Finanças no anterior Governo.
Ernesto Tonela foi nomeado Ministro da Indústria e Comércio. O novo Ministro era até agora director financeiro da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a empresa que opera a barragem de Cahora Bassa, no rio Zambeze.
Oldemiro Balói permanece como Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, mas o Presidente nomeou para o cargo de Vice-Ministro Nyeleti Mondlane, filha de Eduardo Mondlane, fundador e primeiro Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).