O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que a economia de Moçambique “se mantém robusta”. O organismo prevê que o país tenha crescido 7,5 por cento em 2014, ao mesmo tempo que manteve a taxa de inflação em valores baixos.
As considerações estão incluídas no último relatório do FMI sobre Moçambique, concluído na segunda-feira.
“O principal desafio a curto prazo é manter a dinâmica de crescimento, preservando a sustentabilidade fiscal e financeira”, salientou o FMI num comunicado de imprensa.
“É necessário dar início à consolidação fiscal já no orçamento para 2015, de forma a restaurar uma gestão fiscal prudente. Embora a queda dos preços das importações tenha ajudado a controlar a inflação, o Banco de Moçambique deve manter-se vigilante”, acrescentou o FMI.
O organismo sublinhou que a necessidade de elevar a eficácia da administração tributária, melhorar o ambiente de negócios e promover o desenvolvimento do sector financeiro estão entre as reformas prioritárias para Moçambique.
Apesar dos riscos ligados a uma conjuntura internacional marcada pela incerteza, “é esperado que, no médio prazo, o crescimento [de Moçambique] continue robusto e assente numa ampla base de apoio, estimulado pelo rápido crescimento no sector dos recursos naturais e investimento em infra-estruturas”, concluiu o FMI.