O caminho-de-ferro entre Moatize e Macuse, no Centro de Moçambique, obra a cargo de um consórcio de empresas de construção da China e Portugal, vai ser 120 quilómetros mais extenso do que o originalmente previsto, noticiou o diário Notícias, de Maputo.
A expansão da ferrovia – a ser construída pelo consórcio entre a portuguesa Mota-Engil e a China Complete Engineering Corporation, subsidiária da China Machinery Engineering Corporation (CMEC) – surge na sequência de uma proposta de empresas de mineração da região.
A alteração no projecto irá permitir que a linha alcance a região de Chitima, na província de Tete, onde actuam empresas mineiras interessadas em utilizar a futura ferrovia.
Os apoios bancários para a expansão da linha estão assegurados e irão garantir a execução das obras, com início previsto para o princípio de 2018, num contrato de 44 meses orçado em US$2,38 mil milhões.