Nova legislação em preparação em Macau sobre produtos de medicina tradicional chinesa pode levar a um aumento da exportação destes artigos para Países de Língua Portuguesa em África, prevê o Presidente da Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos, Eduardo Ambrósio.
Pelo menos 25 empresas já pediram a emissão de alvarás para produzir e registar em Macau produtos de medicina tradicional chinesa, disse à Lusa o responsável.
O objectivo destas empresas é entrar nos Países de Língua Portuguesa, tendo Angola, Moçambique e Cabo Verde como prioridades, explicou Eduardo Ambrósio, em declarações à agência noticiosa portuguesa.
A proposta de lei em causa está actualmente a ser apreciada pela Assembleia Legislativa de Macau.
O Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, revelou em Dezembro que o seu Governo estava a preparar nova legislação para, graças à semelhança entre os sistemas jurídicos em vigor na cidade e nos Países de Língua Portuguesa, tornar Macau numa base para a promoção da indústria da medicina tradicional chinesa nos mercados lusófonos.