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Índice de produção industrial da China cai em Novembro
Tempo de liberação:2014-12-02
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O índice de produção industrial (PMI, na sigla inglesa) da China caiu para o valor mais baixo dos últimos oito meses em Novembro, o que poderá colocar maior pressão para que o Governo anuncie mais medidas de estímulo à economia, de acordo com analistas financeiros.

O PMI desacelerou para 50,3 pontos em Novembro, em relação aos 50,8 pontos registados em Outubro, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas no dia 1 de Dezembro.

O índice permanece acima dos 50 pontos, o que significa que o sector industrial da China “continua a expandir-se de forma estável”, o mesmo departamento salienta na nota a acompanhar os resultados. O índice é elaborado em parceria com a Federação Chinesa de Logística e Compras.

O sub-índice de novas encomendas caiu para 50,9 pontos em Novembro, quando em Outubro tinha registado 51,6 pontos. O valor referente a novas encomendas para exportação caiu de 49,9 pontos em Outubro para 48,4 pontos em Novembro, segundo os dados oficiais.

“A queda do índice de novas encomendas demonstra que o mercado não tem a capacidade necessária para se continuar a expandir como no passado”, disse Zhao Qinghe, analista do Departamento Nacional de Estatísticas da China.

“O declínio do sub-índice referente às pequenas e médias empresas é também uma das principais razões que levou à queda do índice de produção industrial [em Novembro]”, afirmou o mesmo responsável.

O PMI para empresas manufactureiras de média dimensão caiu para 48,4 pontos em Novembro – tinha alcançado 49,1 pontos em Outubro – enquanto que o índice para as pequenas fábricas fixou-se nos 47,6 pontos em Novembro, um decréscimo de 0,9 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

O sub-índice dos grandes produtores caiu ligeiramente para 51,6 pontos em Novembro, quando comparado com os 51,9 pontos do mês anterior.

Analistas financeiros esperam agora que as autoridades chinesas anunciem mais medidas de estímulo à economia, após o corte nas taxas de juro anunciado em Novembro, o primeiro do país em dois anos.