O Banco Mundial elogiou os esforços reformistas do Governo Central da China, destacando a base “sólida” da segunda maior economia mundial. A notícia foi avançada pela agência oficial chinesa de notícias Xinhua.
Jim Yong Kim, Presidente do organismo internacional, falava na semana passada num encontro com jornalistas, depois de uma reunião com o Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang, em Pequim.
“A China construiu a segunda maior economia do mundo e tem levado a cabo reformas significativas de modo a dar a todos os cidadãos do país uma oportunidade para beneficiarem de uma maior prosperidade”, defendeu Jim Yong Kim, acrescentando estar “convicto de que o empenho e compromisso [do Governo chinês] em relação às reformas estão mais fortes do que nunca”.
De acordo com a agência Xinhua, a visita do Presidente do Banco Mundial à China teve por objectivo abordar a reforma dos cuidados de saúde no país. Jim Yong Kim frisou que o Governo chinês está “a trabalhar para encontrar a sua própria solução” para esta matéria, procurando implementar “um sistema de cuidados de saúde amplamente acessível, que beneficie todos”.
No encontro com a imprensa, o dirigente do organismo internacional acrescentou que a economia chinesa continua a provocar a “inveja do mundo”, apesar do abrandamento registado. “A economia da China é forte e tem uma base sólida”, sublinhou.
O Banco Mundial prevê que a economia chinesa cresça 7 por cento este ano, o que vai de encontro à meta oficial de crescimento fixada pelo Governo da China para 2015. No segundo trimestre do ano, o produto interno bruto da China cresceu 7 por cento, superando as estimativas avançadas por vários analistas.