As exportações brasileiras de crude com destino ao mercado chinês mais do que triplicaram em Abril face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas da China, revelados durante o fim-de-semana passado.
A China comprou um total de 1,49 milhões de toneladas métricas de crude ao Brasil em Abril, um aumento homólogo de 267,5 por cento. No mês em causa, o país da América Latina foi o oitavo maior fornecedor de crude à China, com uma quota de 4,9 por cento.
Já as importações de crude angolano por parte da China registaram uma queda homóloga de 29,9 por cento em Abril, para 2,86 milhões de toneladas, o equivalente a uma quota de mercado de 9,4 por cento. Desta forma, o país caiu para o quarto posto na lista dos maiores fornecedores de crude à China – em Março, estava em segundo lugar.
Nos primeiros quatro meses de 2015, a China adquiriu 3,76 milhões de toneladas de crude ao Brasil, um aumento de 68,2 por cento face ao mesmo período de 2014. Já as importações provenientes de Angola caíram 13,7 por cento, para 12,72 milhões de toneladas.
A China importou um total de 110,63 milhões de toneladas de crude no período compreendido entre Janeiro e Abril, um aumento anual de 7,8 por cento. A Arábia Saudita foi o principal fornecedor do país.