A Guiné-Bissau espera tornar-se numa “plataforma” que facilite a entrada de empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa no mercado da África Ocidental, defendeu o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional da Guiné-Bissau, Degol Mendes.
O governante guineense deixou esta mensagem no sábado, de visita a Macau, onde participou na 20ª Feira Internacional de Macau, que terminou no domingo.
Citado pela agência portuguesa de notícias Lusa, Degol Mendes afirmou que a Guiné-Bissau se prepara para acolher no próximo ano um encontro empresarial que irá juntar participantes provenientes da China, dos Países de Língua Portuguesa e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. O Secretário de Estado adiantou que já conseguiu assegurar a presença de 100 empresas chinesas no evento.
“Esperamos que a visita de empresas chinesas [à Guiné-Bissau] em 2016 permita um aumento significativo do investimento chinês”, afirmou o governante, numa conferência de imprensa.
O interesse manifestado por companhias chinesas no mercado guineense tem vindo a crescer nos últimos anos. O número de empresas de capital chinês na Guiné-Bissau subiu de 10 em 2013 para 56 em 2015, de acordo com dados fornecidos aos jornalistas.