Um consórcio sino-angolano vai investir 12,4 mil milhões euros (US$13.8 mil milhões) na construção de uma refinaria de petróleo na província angolana de Bengo, no norte do país.
A notícia foi avançada pela agência portuguesa de notícias Lusa, que adianta que 40 por cento do consórcio pertence à empresa estatal angolana Sonangol. Os restantes 60 por cento pertencem à empresa privada de Angola GPM International Services e a um grupo de várias companhias chinesas, não identificadas na notícia.
A “Prince de Kinkakala”, como será chamada a refinaria, terá capacidade para refinar 400 mil barris de derivados de petróleo por dia.
Prevê-se que a construção – que deverá empregar 24.000 trabalhadores – tenha início no final de Agosto, devendo estar concluída no prazo de cinco anos.
A agência de notícias explica que o projecto do consórcio inclui ainda a construção de uma central eléctrica – com uma capacidade de produção de 200 megawatts –, uma cidade universitária e um complexo hospitalar de referência, esperando-se que os mesmos possam gerar, no futuro, um total de 12.000 postos de trabalho.
De acordo com a Lusa, esta será a terceira refinaria de petróleo em construção em Angola – actualmente, o país tem em funcionamento apenas uma, instalada em Luanda.
As três futuras refinarias contam com a participação de empresas chinesas, acrescentou a agência de notícias.