O Conselho de Estado da China garantiu acreditar que o país conseguirá alcançar as metas económicas e de desenvolvimento social que fixou para este ano, revelou a agência oficial chinesa de notícias Xinhua.
O Conselho de Estado emitiu um comunicado na quarta-feira, depois de uma reunião presidida pelo Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang.
“Nos últimos dois meses, os sinais positivos têm vindo a aumentar e o reajustamento estrutural foi acelerado”, afirmou o órgão no comunicado citado pela agência Xinhua.
O Conselho de Estado da China salientou também que as políticas monetárias e fiscais, implementadas pelo Governo Central do país, “têm vindo a produzir efeitos” e que “as capacidades de dinamização do desenvolvimento e de prevenção de riscos foram reforçadas”.
A mensagem do Conselho de Estado chinês surge depois de, esta semana, o Gabinete Nacional de Estatísticas da China ter afirmado que a economia chinesa apresentava “algumas alterações positivas”. A mensagem surgiu também depois de o Primeiro-Ministro chinês ter afirmado, este mês, estar “confiante” que a economia do país deverá crescer 7 por cento este ano, o que estará de acordo com a meta fixada pelo Governo Central.
Um inquérito divulgado recentemente pela Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) indica, no entanto, que as economias chinesa e brasileira apresentam novos sinais de enfraquecimento.
O principal indicador mensal da OCDE, elaborado para medir precocemente sinais de expansão e abrandamento das actividades económicas, caiu para 97,3 em Maio, na China – em comparação com 97,5 em Abril. Em relação ao Brasil, o indicador caiu de 99,1 para 98,8. Um valor abaixo de 100 indica contracção das actividades económicas.
No primeiro trimestre do ano, o crescimento económico da China abrandou para os 7 por cento – o ritmo mais lento dos últimos seis anos. Já a economia brasileira contraiu-se 0,2 por cento entre Janeiro e Março.