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Três ‘startups’ portuguesas nos primeros três lugares em competição em Macau
Tempo de liberação:2024-03-26
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As ‘startups’ portuguesas Glooma, Bedev e Fykia Biotech arrecadaram o primeiro, segundo e terceiro lugares, respetivamente, na competição “929 Challenge”, em Macau, em Outubro do ano passado.

 

A Glooma apresentou uma luva que detecta o cancro da mama precocemente; a Bedev mostrou o desenvolvimento de dispositivos médicos com recurso à impressão 3D, enquanto a Fykia Biotech deu a conhecer a investigação de microalgas com aplicações na saúde, cuidados da pele e agricultura, destacando-se entre os oito projectos de empresas finalistas avaliados pelo júri e potenciais investidores.

 

“É fantástica, nesta edição, a qualidade dos projectos apresentados em áreas que são muito importantes em termos de sustentabilidade, como a saúde, a biotecnologia e agricultura, incluindo alimentação”, disse um dos cofundadores e coordenadores do “929 Challenge”, José Alves.

 

“Portanto isto é extremamente motivante para o concurso e para os patrocinadores e os organizadores. A competição, de facto, está a consolidar-se e está a demonstrar que existe espaço em Macau para se fazer mais nesta área de empreendedorismo entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, salientou o também Director da Faculdade de Gestão da Universidade Cidade de Macau (CityU).

 

Para Marco Rizzolio, cofundador e coordenador da competição 929 e também da CityU, nesta edição deu-se “um grande salto”, já que “pela primeira vez, estiveram no painel de juízes ‘venture capitals’ a assistir aos projectos”.

 

Divididas em duas categorias, 16 equipas finalistas, oito ‘startups’ e oito de universidades chinesas e lusófonas, disputaram a final da terceira edição desta competição sino-lusófona.

Entre as universidades, o primeiro lugar coube à chinesa Guangdong University of Science and Technology (Universidade de Ciência e Tecnologia de Guangdong) com um projecto de óleos de alimentação para aquacultura, seguida pela Universidade de Macau com obrigações verdes para investir em projectos sustentáveis e compensar emissões de carbono. Em terceiro lugar, ficou a Guangdong Polytechnic University (Universidade Politécnica de Guangdong) com um plano para proteger trabalhos digitais de piratas informáticos.

 

Ao todo, a edição deste ano registou mais de 1.500 participantes em mais de 280 equipas de nove países lusófonos e da China. O montante total dos prémios foi de 180 mil patacas e 40 mil patacas em serviços e ferramentas da Alibaba.

 

O concurso tem a organização conjunta do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) e de várias universidades e instituições da Região Administrativa Especial de Macau.