Macau deve aproveitar a ligação aos Países de Língua Portuguesa para apostar na emissão de títulos de dívida ‘verdes’, associados a investimentos ‘amigos’ do ambiente, defendeu Oriol Caudevilla, membro dos comités de ‘blockchain’, banca digital e Grande Baía da Associação de Tecnologia Financeira de Hong Kong.
Num artigo de opinião publicado pela Macau News Agency na segunda-feira, o analista lembra que as obrigações ‘verdes’ têm sido mencionadas como um dos alvos de um novo mercado de valores denominado em yuan com base em Macau.
As obrigações ‘verdes’ encaixariam bem nos objectivos do Governo de Macau de criar uma indústria financeira moderna, promover a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa, e apostar no desenvolvimento de baixo carbono e sustentável, disse Oriol Caudevilla.
A sucursal de Macau do banco estatal chinês Banco da China emitiu, em Outubro de 2019, obrigações ‘verdes’ no valor de 7 mil milhões de yuan (US$1,08 mil milhões, ao câmbio actual), denominadas em dólares, euros e renmimbi, recordou o analista.