A taxa de crescimento económico da China deverá atingir entre 6,5 por cento e 6,6 por cento ao longo dos próximos cinco anos, se o país asiático continuar a desenvolver reformas estruturais, de acordo com um estudo conduzido pela Faculdade de Economia da Universidade Renmin da China.
Citado pela agência oficial chinesa de notícias Xinhua, Liu Fengliang, professor daquela instituição de ensino superior e um dos autores do estudo, defendeu que as reformas estruturais na China devem concentrar-se no sector financeiro e no mercado de factores de produção, através do reforço dos padrões relativos aos produtos e da fiscalização do mercado.
Liu Fengliang afirmou também que o principal impulsionador do crescimento económico chinês deverá ser o desenvolvimento assente na inovação. O académico acrescentou que o investimento privado nas áreas do equipamento, da modernização da agricultura e da indústria deverão ser as principais fontes de dinamização do crescimento económico da China.
A economia chinesa registou uma expansão anual de 6,7 por cento no segundo trimestre de 2016, mantendo o mesmo ritmo de crescimento registado no trimestre anterior. O Governo chinês fixou para o ano de 2016 uma meta de crescimento económico anual de entre 6,5 por cento e 7 por cento.