Empresários chineses vão participar directamente, já no próximo ano, na campanha de comercialização da castanha de caju da Guiné-Bissau, revelou o Embaixador guineense na China, António Serifo Embaló.
Numa entrevista conjunta à agência noticiosa portuguesa Lusa e à rádio portuguesa RDP-África, o Embaixador disse que há interesse chinês na Guiné-Bissau, em áreas como a agricultura, turismo, comércio, indústria e pescas. A castanha de caju é o principal produto agrícola do país africano.
Na entrevista publicada na terça-feira, Serifo Embaló defende a necessidade de um “código de investimento que dê orientações claras” aos empresários chineses que queiram investir na Guiné-Bissau.
A Embaixada e a Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau vão organizar, em Janeiro, um colóquio para apresentar aos empresários guineenses as potencialidades da China.
Em Março, Serifo Embaló referiu que a Guiné-Bissau produz cerca de 200 mil toneladas de castanha de caju por ano, sendo que a maioria é exportada para a Índia.