A China foi o segundo maior fornecedor de fertilizantes ao Brasil nos primeiros três meses de 2022, período em que as importações brasileiras dispararam, segundo dados da armadora Cargonave, citados pela Reuters.
Os dados, divulgados na semana passada, mostram que as importações brasileiras de fertilizantes subiram 27,4 por cento em comparação com igual período de 2021, atingindo 10,43 milhões de toneladas.
Segunda a agência noticiosa, os agricultores brasileiros estão a tentar ajustar-se à subida dos preços e ao impacto das sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, dois dos maiores fornecedores mundiais de fertilizantes.
Os agricultores brasileiros poderão ter de recorrer a intermediários chineses e pagar com yuan para evitar as sanções e adquirir cloreto de potássio, um tipo de fertilizante, da Bielorrússia, noticiou a Bloomberg.
Jeferson Sousa, Analista de Fertilizantes da Agrinvest Commodities, disse à agência noticiosa que as empresas brasileiras estão “dispostas a fazer negócios de quase todas as maneiras: pagamentos, permutas, trocas”.