Dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) apontaram que cerca de 8,35% dos produtos importados da China para o Brasil nos primeiros oito meses deste ano foram provenientes da aquisição de módulos fotovoltaicos.
De Janeiro a Agosto, a chegada de equipamentos chineses ao Brasil acumulou cerca de US$ 39,74 mil milhões – uma subida de 35,1% em relação ao mesmo período do ano passado e de 63,8% em relação a 2019. Deste montante, cerca de US$ 3,55 mil milhões foram oriundos da compra de máquinas, aparelhos e materiais eléctricos, dos quais 95% foram fruto da aquisição de módulos fotovoltaicos.
De acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) , o aumento tem relação com o facto dos fornecedores chineses estarem a aproveitar o momento de expansão das energias renováveis no Brasil ao mesmo tempo em que precisam de diversificar a sua própria matriz energética.
Actualmente, a China tem como compromisso atingir a neutralidade de carbono até 2060. Para isso, intensificou o fomento em energias renováveis, sobretudo de fonte solar, dentro dum plano que propicia o desenvolvimento de tecnologias na área e viabiliza a diversificação na exportação de produtos.