Pai do modernismo chinês, Lu Xun (1881-1936) ainda é um autor pouco conhecido no Brasil. Recentemente, a editora Aboio, em parceria com o canal BiYiNiao do Livro, disponibiliza “Ervas Daninhas”, em edição bilíngue. A tradução foi feita pelo brasileiro Calebe Guerra, doutorando em Literatura Clássica Chinesa pela Universidade de Wuhan.
O livro é uma colectânea de 23 prosas poéticas escritas entre os anos de 1924 e 1926. Conforme a editora, Ervas Daninhas mirava nada menos do que renovar o panorama literário chinês, tanto reformulando os significados de literatura em chinês clássico quanto incorporando palavras e conceitos emprestados do Ocidente.
Este é o terceiro livro de Lu Xun disponível ao público brasileiro, que também pode ler em português “O diário de um louco: Contos completos de Lu Xun” da Editora Carambaia; e “Flores Matinais Colhidas ao Entardecer”, que saiu pela Editora da Unicamp – também uma edição bilíngue chinês-português.
(Fonte: ibrachina)