[Informação de GCSMACAU]
Devido ao forte apoio do Governo Central e à participação e esforços conjuntos dos países de língua portuguesa, ao longo dos anos, foram obtidos resultados encorajadores da cooperação económica e comercial entre ambas as partes desde a realização da 1.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau em 2003, assim como a cooperação em diversas áreas tem vindo a ser constantemente aprofundada e desenvolvida.
Desde a 5.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau, a função de Macau, enquanto Plataforma Sino-Lusófona, tem vindo a ser aperfeiçoada mantendo-se uma plataforma de serviços integrados vocacionada, principalmente, para serviços de cooperação económica e comercial e para as áreas da investigação científica, da medicina tradicional chinesa, da cultura, do turismo, das convenções e exposições, do comércio, das finanças e do empreendedorismo jovem, as quais se tem desenvolvido sinergicamente e progredido em conjunto. Em seguida, faz-se a retrospectiva dos resultados alcançados nas passadas Conferências Ministeriais.
1.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau
De 12 a 14 de Outubro de 2003
A cerimónia de abertura da 1.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau, presidida pela então vice-primeira-ministra do Conselho do Estado, Wu Yi, teve a presença de delegações da China e de sete países de língua portuguesa, lideradas por responsáveis a nível ministerial da área do Comércio.
Na ocasião, os responsáveis ministeriais dos países membros assinaram o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial entre 2004 – 2006”, que definiu as formas concretas de cooperação, em termos de coordenação inter-governamental, comércio, investimento e cooperação empresarial, agricultura e pescas, engenharia e construção de infra-estruturas, recursos naturais e desenvolvimento de recursos humanos.
2.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau
De 24 a 25 de Setembro de 2006
Tema principal: Aprofundamento da Cooperação, Desenvolvimento Comum
A cerimónia de abertura, presidida pelo então membro e secretário-geral do Conselho de Estado, Hua Jianmin, contou com os membros do fórum que debateram e trocaram ideias sobre desenvolvimento sustentável e cooperação a vários níveis entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com especial ênfase no incentivo às empresas nacionais, locais e dos países lusófonos para aproveitarem a oportunidade de ampliar negócios e no papel de Macau como plataforma de cooperação económica e comercial.
Os membros participantes assinaram em conjunto o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial entre 2007– 2009”.
3.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau
De 13 a 14 de Novembro de 2010
Tema principal: Cooperação Diversificada, Desenvolvimento Harmonioso
Na cerimónia de abertura, presidida pelo então primeiro-ministro do Conselho do Estado, Wen Jiabao, os membros participantes assinaram em conjunto o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial entre 2010 – 2013”, integrado num âmbito mais diversificado com objectivos de desenvolvimento mais claros, destacando-se o papel de Macau, e as medidas da China mais pragmáticas, comparativamente a 2006. No âmbito de cooperação, o Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial aumentou a colaboração nas áreas de educação, finanças, turismo, transporte, comunicação, cultura, rádio e televisão, desporto, saúde, ciência e tecnologia, e planeamento de terras. No âmbito de comércio, o Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial, delineou que até 2013, as respectivas trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa atingissem 100 mil milhões de dólares americanos, salientando a optimização da estrutura de comércio. O Centro de Formação do Fórum de Macau entrou em funcionamento.
Em Março de 2011, o Centro de Formação do Fórum de Macau descerrou a respectiva placa de inauguração.
a conferência ministerial, o governo chinês anunciou a criação do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa (CPDFund). Em Junho de 2013, o CPDFund foi criado oficialmente em Pequim, e estabeleceu a sua sede em Macau, em Junho de 2017.
No ano de 2002, o volume de comércio entre a China e os países lusófonos era apenas de 5,6 mil milhões de dólares norte-americanos, enquanto que na altura da primeira edição do Fórum, em 2003, o fluxo comercial não ia além de um pouco mais do que 10 mil milhões, até 2013, o volume subiu para 131,4 mil milhões, revelando que foram ultrapassados os objectivos definidos na 3.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau.
4.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau
De 5 a 6 de Novembro de 2013
Tema principal: Novo Ciclo, Novas Oportunidades
A 4.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau coincidiu com o 10º aniversário do seu estabelecimento, e o então vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Wang Yang, proferiu um importante discurso na cerimónia de abertura, em que reconheceu que os resultados alcançados pelo Fórum de Macau são inseparáveis do papel de Macau como ponte de ligação, manifestando claramente o seu apoio a Macau na construção de um centro de serviços comerciais para as pequenas e médias empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa, um centro de distribuição dos produtos alimentares dos países de língua portuguesa, e um centro de convenções e exposições para a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, incentivando as empresas de todas as partes do Fórum a aproveitarem a plataforma de Macau para realizar diversas formas de intercâmbio e cooperação.
Na conferência, foi aprovado o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial entre 2014 – 2016”.
A construção de «Uma Plataforma, Três Centros» registou um progresso positivo.
5.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau
De 11 a 12 de Outubro de 2016
Tema principal: Rumo à Consolidação das Relações Económicas e Comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa: Unir Esforços para a Cooperação, Construir em Conjunto a Plataforma, Partilhar os Benefícios do Desenvolvimento
O então primeiro-ministro do Conselho de Estado, Li Keqiang proferiu um importante discurso na cerimónia de abertura, apresentando três expectativas e exigências: promover a facilitação do comércio e do investimento, alargar a cooperação da capacidade produtiva e reforçar a cooperação humana e cultural. O mesmo responsável aproveitou a ocasião para anunciar 18 medidas para reforçar a cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, apoiar a RAEM a transformar-se numa plataforma de serviços financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa, estabelecer a Confederação dos Empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa, o Centro de Intercâmbio Cultural, a Base de Formação de Quadros Bilingues de Chinês e Português e o Centro de Intercâmbio sobre a Inovação e o Empreendedorismo dos Jovens.
Li Keqiang descreveu o Fórum de Macau como uma ponte interoceânica unida pela língua e cultura, e sob a cooperação económica e comercial e o desenvolvimento de um objectivo comum, no qual Macau desempenha o papel de plataforma, aproveitando as suas vantagens e características singulares, com o objectivo de promover as relações entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Os membros participantes assinaram o “Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2017-2019)” e o “Memorando de Entendimento sobre a Promoção da Cooperação da Capacidade Produtiva”.
O Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa foi inaugurado durante a realização da 5.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau.
Reunião Extraordinária Ministerial
10 de Abril de 2022
Tema principal: Um Mundo sem Pandemia, Um Desenvolvimento Comum
Esta reunião extraordinária ministerial decorreu virtualmente e presencialmente, em Pequim e Macau, realizada no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Na cerimónia de inauguração, o então primeiro-ministro do Conselho de Estado, Li Keqiang, e dirigentes dos governos dos oito países de língua portuguesa proferiram as mensagens de congratulação, enalteceram o apreço forte sobre o importante papel desempenhado e os significativos resultados conseguidos pelo Fórum de Macau, aduziram recomendações e sugestões construtivas e valiosas sobre o desenvolvimento do Fórum, atribuindo elevada expectativa à continuidade do reforço da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, nos mais variados sectores, sob o enquadramento do Fórum de Macau.
Os ministros dos países participantes assinaram a Declaração Conjunta da Reunião Extraordinária Ministerial. Além disso, foi aprovada a adesão oficial da República da Guiné Equatorial, ao Fórum de Macau, como o 10.º país integrante.
Cerimónia de Descerramento da Placa do Centro de Intercâmbio da Prevenção Epidémica China-Países de Língua Portuguesa.
Fonte de informação e imagens: Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa