As vendas a retalho na China referentes aos primeiros dois meses do ano registaram um crescimento de 10,7 por cento em termos homólogos, fixando-se em 4,8 biliões de yuan (US$779 mil milhões), de acordo com dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas na quarta-feira.
As autoridades chinesas revelaram os dados referentes a Janeiro e Fevereiro em conjunto, de forma a evitar distorções ligadas ao período do Ano Novo Chinês, usualmente marcado por um aumento no consumo. No ano passado, o período festivo teve início a 31 de Janeiro, ao passo que, em 2015, as festividades arrancaram a 19 de Fevereiro.
Apesar da subida verificada nas vendas a retalho durante os primeiros dois meses do ano, o crescimento ficou abaixo do aumento de 12 por cento registado entre Janeiro e Dezembro de 2014. Foi igualmente a taxa de crescimento mais baixa desde pelo menos 2010.
Na quarta-feira, o Departamento Nacional de Estatísticas revelou ainda outros dados económicos para o período Janeiro-Fevereiro, ligados à produção industrial e ao investimento em capital fixo. Em ambos os casos, os resultados ficaram abaixo das expectativas, revela a agência noticiosa estatal Xinhua.
A produção industrial registou uma expansão de apenas 6,8 por cento em termos homólogos, o que marca o pior início de um ano para a China desde 2009.