A petrolífera italiana ENI disse na segunda-feira à agência noticiosa portuguesa Lusa que o projecto da bacia do Rovuma, em Moçambique, está dentro do prazo e que a primeira exportação deve acontecer na segunda metade de 2022.
A ENI acrescentou que a Mozambique Rovuma Venture S.p.A., a parceria que detém a concessão do projecto de Rovuma – e que inclui a empresa estatal chinesa China National Petroleum Corporation –, entregou em Julho passado um plano de desenvolvimento ao Governo moçambicano.
A parceria está ainda a aguardar a resposta do Governo, mas espera poder tomar uma decisão final de investimento no decorrer deste ano.
O plano de desenvolvimento prevê a construção de uma plataforma flutuante com capacidade para produzir 3,4 toneladas por ano de gás natural liquefeito, alimentada por seis poços de produção submersos, explicou a ENI.
Paul Eardley-Taylor, analista do Standard Bank para o sector do petróleo e gás da África Austral, disse que no futuro Moçambique será um importante fornecedor de gás natural para a China, referiu o portal noticioso Engineering News.