As exportações de crude de Angola e Brasil para a China são as que mais irão crescer este ano, prevê a associação de armadores Baltic and International Maritime Council (BIMCO, na sigla inglesa).
Segundo o portal noticioso Marine Link, o analista-chefe da BIMCO para a navegação, Peter Sand, diz que os armadores de navios petroleiros estão já “a sentir a subida na procura por crude por parte da China”, algo que deverá continuar em 2018.
O analista acrescenta que a China importa 93 por cento do seu crude por via marítima, sendo a Rússia o principal fornecedor, seguindo-se a Arábia Saudita, com Angola logo atrás.
“Além de terem aumentado as importações chinesas de crude por via marítima, também as distâncias estão a crescer”, disse Peter Sands ao portal. A distância média atingiu as 7.600 milhas náuticas no ano passado, em comparação com 7.100 milhas em 2016.