O Banco Nacional Ultramarino (BNU) vai desempenhar um papel mais activo na promoção de negócios entre Macau, a China Interior e os Países de Língua Portuguesa, afirmou Paulo Macedo, Presidente Executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) – grupo que o BNU integra – citado pela agência portuguesa de notícias Lusa.
Para a CGD, segundo Paulo Macedo, Macau e o BNU são uma ponte entre a China e os Países de Língua Portuguesa, em termos de negócios e trocas comerciais. “Este é um negócio que queremos ver crescer e que será mais alto, em termos dos Países de Língua Portuguesa e também em termos de Portugal”, sublinhou o responsável, durante a celebração dos 115 anos do BNU, instituição que foi o primeiro banco emissor de papel-moeda em Macau.
O papel de promoção de negócios entre Macau, China Interior e os Países de Língua Portuguesa será “ainda mais activo” depois da abertura da agência do BNU na Ilha da Montanha (Hengqin), em Janeiro deste ano, e da representação da CGD em Xangai.
Para Pedro Cardoso, Presidente Executivo do BNU, o grande projeto chinês de desenvolvimento de infra-estruturas no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” é, na medida em que inclui os Países de Língua Portuguesa, sobretudo em África, “uma oportunidade muito grande para o grupo CGD e BNU”, tal como a iniciativa da “Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau” também merece toda a atenção do banco, pelas oportunidades que promete criar.