Os empresários brasileiros precisam entender a lógica de pensamento e de comércio dos países asiáticos se quiserem expandir os seus negócios nesse mercado, defende Thais Moretz, analista de negócios internacionais e especialista em matérias relacionadas com a china da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Para a responsável, citada pelo órgão de notícias Agência Brasil, a expansão para os mercados asiáticos, nomeadamente para a China, é um grande desafio que exige mais do que uma produção maciça. No sector agrícola, por exemplo, as exportações do Brasil para a China resumem-se à soja, mas existe potencial para uma maior diversificação, salientou a especialista.
No entanto, para Thais Moretz, o Brasil tem passado ao lado de algo fundamental na China: o relacionamento. “Na China, é fundamental ter networking e relacionamento local. Poucos [brasileiros] mantêm reuniões constantes com os chineses”, apontou.
Ainda assim, a Ásia foi o destino de cerca de 38 por cento das exportações brasileiras durante o mês de Julho. A China recebeu cerca de 25,5 por cento das mercadorias do Brasil exportadas em Julho.