A taxa de inflação da China caiu em Novembro para 1,4 por cento, o valor mais baixo dos últimos cinco anos, o que eleva o risco de deflação na segunda maior economia mundial.
O aumento do Índice de Preços no Consumidor divulgado esta quarta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatísticas da China foi o menor desde Novembro de 2009.
Por outro lado, o índice de preços ao produtor recuou 2,7 por cento em Novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em Outubro, a queda tinha sido de 2,2 por cento, segundo dados oficiais.
Yu Qiumei, técnica do Gabinete Nacional de Estatísticas da China, referiu que alguns “factores sazonais” contribuíram para o abrandamento na subida da inflação em Novembro.
Segundo Yu Qiumei, a recente queda nos preços internacionais de petróleo teve repercussões na economia chinesa, nomeadamente na inflação e no índice de preços ao produtor.
Analistas financeiros citados pela Xinhua, agência de notícias oficial da China, referem que os índices económicos em Novembro abrem espaço para que as autoridades chinesas anunciem mais medidas de estímulo económico.
O Banco Central da China anunciou em Novembro o primeiro corte nas taxas de juro em mais de dois anos, medida que poderá ajudar a reduzir os custos de financiamento ao sector privado e dar novo impulso à economia.