A Ministra angolana das Finanças, Vera Daves de Sousa, anunciou na segunda-feira que Angola assegurou um diferimento durante os próximos três anos junto dos credores chineses, avançou a Reuters.
“Temos alguma margem de manobra durante três anos e iremos aproveitar isso ao máximo”, garantiu a responsável numa entrevista à agência noticiosa.
Segundo cálculos de analistas, citados pela Reuters, instituições financeiras chinesas emprestaram a Angola mais de US$20 mil milhões, incluindo US$14,5 mil milhões vindos do Banco de Desenvolvimento da China e quase US$5 mil milhões de um outro banco estatal chinês, o Export-Import Bank of China.
Angola quer transformar a sua relação com a China para dar maior prioridade à atracção de investimento directo externo que possa “criar valor acrescentado e criar empregos”, disse Vera Daves de Sousa.