Timor-Leste é o País de Língua Portuguesa com maior competitividade fiscal no que toca ao sector empresarial. A conclusão é do estudo “Paying Taxes 2015” da consultora internacional PricewaterhouseCoopers, segundo o portal de notícias Macauhub.
O estudo, publicado este mês, coloca Timor-Leste na 55ª posição, acima de Portugal, que aparece na 64ª posição. Os restantes Países de Língua Portuguesa aparecem a grande distância: Angola surge na 144ª posição; o Brasil é 177º classificado; Cabo Verde, 91º; Guiné-Bissau, 150º; Moçambique, 123º; e São Tomé e Príncipe, 162º.
A China surge na 120ª posição no relatório da PricewaterhouseCoopers.
A elaboração da lista incluiu diversos indicadores, nomeadamente a carga fiscal total suportada pelas empresas, o número de horas despendido para tratar de assuntos fiscais e o número de pagamentos de impostos a realizar no espaço de um ano fiscal.
No caso de Timor-Leste, a taxa total dos impostos aplicados às empresas corresponde, em média, a 11 por cento dos lucros comerciais. Já o número de horas necessário para tratar de assuntos fiscais é de 276 por ano e o número de pagamentos de impostos situa-se, em média, em 18.
O estudo da PricewaterhouseCoopers comparou a competitividade fiscal empresarial de 189 economias. O documento foi elaborado em colaboração com o Banco Mundial.
O relatório indica que, em média, as empresas efectuam 26 pagamentos de impostos por ano e despendem 264 horas no tratamento de assuntos fiscais.