O Centro de Parceria BRICS para a Inovação na Nova Revolução Industrial representa uma grande oportunidade para instituições brasileiras e chinesas de investigação científica lançarem projectos conjuntos. A afirmação foi feita na terça-feira pelo Conselheiro de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Pequim, José Roberto de Andrade Filho, à margem da inauguração da sede do centro, em Xiamen, no sul da China.
Num fórum para assinalar a inauguração, com mais de 350 pessoas, empresas do bloco BRICS – que inclui o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – assinaram um total de 28 acordos com um valor de 13,4 mil milhões de yuan (US$2,1 mil milhões), segundo a agência noticiosa estatal chinesa China News Service.
Durante o evento, o grupo China World Trade Corp assinou acordos de fornecimento de soja e de celulose, no valor total de mais de 2 mil milhões de yuan, com duas empresas brasileiras, a CJ Selecta e a Klabin S.A, revelou o jornal chinês Securities Times.