A recente ratificação de um acordo alfandegário sino-brasileiro vai tornar mais previsível o envio de produtos para o Brasil, disse à agência noticiosa estatal chinesa Xinhua o director-geral adjunto da Ringway, Zhang Chunhong.
A fabricante de instrumentos musicais, com sede em Changzhou, na província de Jiangsu, no leste da China, começou a exportar para o Brasil há 15 anos, com as vendas a ultrapassar os 13 milhões de yuan (US$2 milhões) em 2021.
A Administração Geral das Alfândegas chinesa anunciou na semana passada a ratificação de um acordo de reconhecimento mútuo de operadores económicos autorizados, que irá simplificar os procedimentos nas fronteiras dos dois países.
Segundo um comunicado, o acordo reduz, do lado chinês, a frequência com que os produtos brasileiros serão alvo de inspecção à chegada à China e prevê a designação de um oficial de ligação para ajudar os operadores brasileiros a resolver problemas no desalfandegamento.
O acordo foi assinado em 2019, durante uma visita ao Brasil do presidente chinês Xi Jinping.