A ExxonMobil mantém conversações regulares sobre o megaprojecto moçambicano de produção de gás, Rovuma LNG, com as empresas envolvidas no consórcio, tais como a ENI, a China National Petroleum Co (CNPC), a Galp, a Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). Espera-se assim que, ao longo das próximas semanas, haja um anúncio sobre os caminhos de futuro do projecto de liquefacção de gás onshore da Área 4.
O plano de desenvolvimento Rovuma LNG deveria ser fornecido às autoridades moçambicanas até ao final de 2023. Se este prazo não for cumprido, o operador do projecto, ExxonMobil, terá de solicitar extensões à autoridade reguladora dos hidrocarbonetos, o Instituto Nacional de Petróleo (INP), dentro do próximo ano.
É provável que a concepção inicial dos comboios que, com uma capacidade de 7,6 milhões de toneladas por ano por unidade, são idênticos aos que já operam no Qatar – seja revista por razões que têm que ver com a pegada ecológica do projecto.