A China prepara-se para efectuar cortes nas tarifas relativas à importação de alguns bens de consumo, matérias-primas e equipamentos tecnologicamente avançados a partir de 1 de Janeiro de 2016.
A notícia foi avançada esta semana pela agência oficial chinesa de notícias Xinhua, que indica que o objectivo da medida é dinamizar as trocas comerciais.
“A fim de incentivar a importação de serviços e de tecnologia avançada […], as tarifas serão ajustadas”, afirmou na quarta-feira o Ministério das Finanças da China, citado pela Xinhua.
O organismo explicou que a ideia é “continuar a encorajar a importação equipamentos avançados, componentes básicos, produtos energéticos e matérias-primas”.
Por exemplo, no caso de matérias-primas como as denominadas terras raras e o urânio, as tarifas serão reduzidas de 5,5 por cento para zero. Já as tarifas sobre a gasolina e o diesel para veículos motorizados e aviação passarão de entre 5 a 6 por cento para 1 por cento.
De acordo com a Xinhua, o ministério prepara-se para reduzir ainda as tarifas sobre alguns bens de consumo, incluindo produtos como malas, pastas, vestuário e óculos de sol.
Nos primeiros 11 meses do ano, o valor das exportações chinesas caiu 2,2 por cento em termos anuais para 12,71 biliões de yuan. No mesmo período, o valor das importações da China registou uma queda anual de 14,4 por cento para 9,37 biliões de yuan, de acordo com dados oficiais revelados esta semana.