O Ministério chinês do Comércio prevê que em 2015 as exportações da China se mantenham estáveis. Já as importações podem sofrer uma quebra substancial.
A agência oficial chinesa de notícias Xinhua explica que, segundo um relatório do Ministério, divulgado na quinta-feira, “o crescimento do comércio externo [da China] teve um bom desempenho, apresentando uma quebra inferior à [da] média global e à [da] maior parte das principais economias”.
Ainda segundo a Xinhua, o documento frisa que a China deverá enfrentar em 2016 “circunstâncias globais complexas”, uma procura internacional mais reduzida, “um enfraquecimento da sua tradicional vantagem competitiva” e “crescentes fricções comerciais”. No entanto, o país asiático deverá ter uma taxa de crescimento económico superior à média global, acrescentou a agência noticiosa.
O relatório do Ministério chinês do Comércio sublinha ainda que algumas políticas preconizadas pelo Governo chinês, como a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e a reestruturação económica do país, poderão ajudar a nação a deter “uma fatia maior do mercado internacional”.
Nos primeiros nove meses do ano, as exportações chinesas caíram 1,8 por cento em termos anuais para 10,24 biliões de yuan (US$1.6 biliões). Já as importações registaram uma quebra anual de 15,1 por cento no mesmo período, para 7,63 biliões de yuan, acrescentou a Xinhua.
De acordo com o Ministério chinês do Comércio, citado pela Xinhua, as quebras nas exportações e importações ficaram a dever-se ao abrandamento da economia global, aos custos de produção mais elevados e à quebra nos preços das matérias-primas.
A balança comercial da China registou um salto positivo de 2,61 biliões de yuan entre Janeiro e Setembro, o que representa uma subida anual de 82,1 por cento.