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Confiança no comércio do Brasil é a mais baixa desde 2011
Tempo de liberação:2015-08-04
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A confiança dos empresários do Brasil no sector do comércio caiu para o nível mais baixo desde Março de 2011, segundo informou na segunda-feira a agência brasileira de notícias Brasil.

De acordo com um inquérito da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) do Brasil, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio caiu em Julho para 85 pontos, numa escala de 0 a 200, em que 200 indicia a perspectiva mais optimista.

O resultado de Julho foi o mais baixo desde que o índice começou a ser medido. O valor caiu no mês passado 21,6 por cento em termos anuais e 1,7 por cento em comparação com Junho.

De acordo com a CNC, a quebra na confiança foi influenciada por um recuo das intenções de investimento por parte dos empresários, bem como pela percepção dos empreendedores face à actual situação da economia brasileira.

Dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil – revelados também na segunda-feira – indicam que a balança comercial do país registou um saldo positivo de US$2,4 mil milhões em Julho.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo acumulado da balança comercial foi de US$4,6 mil milhões, o que representa o melhor resultado deste período desde 2012.

Segundo a agência de notícias Brasil, tanto o valor das exportações como das importações caiu em Julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado. As exportações brasileiras diminuíram em Julho 19,5 por cento em termos anuais para US$18,5 mil milhões, enquanto as importações do país totalizaram US$16,1 mil milhões – uma quebra de 24,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Herlon Brandão, Director do Departamento de Estatística e Apoio às Exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, apesar de o valor das exportações brasileiras ter sofrido uma quebra, o volume das vendas ao estrangeiro aumentou em Julho 3,2 por cento em termos anuais. O responsável atribuiu a quebra das receitas das exportações à redução dos preços das matérias-primas.