O centro histórico de Mbanza Congo, na província do Zaire, em Angola, foi declarado pela UNESCO, em 2017, Património Mundial da Humanidade.
A cidade de Mbanza Congo foi capital do reino do Congo, um dos maiores estados constituídos na África Austral entre os séculos XIV e XIX.
A área histórica cresceu ao redor da residência real, da corte e da árvore sagrada, assim como das sepulturas reais. Quando os portugueses chegaram no século XV à região hoje conhecida por Angola introduziram construções em pedra, utilizando métodos europeus.
“Mbanza Congo ilustra, mais do que qualquer outro lugar na África a sul do Saara, as mudanças profundas causadas pela introdução do cristianismo e pela chegada dos portugueses à África Central”, salienta a UNESCO.
As autoridades angolanas pretendem ainda ver reconhecidos pela UNESCO treze outros locais como património mundial, entre eles as igrejas de Nossa Senhora da Conceição da Muxima (Bengo), de Nossa Senhora da Victória (Cuanza Norte) e de Nossa Senhora do Rosário (Cuanza Norte).
Na mesma lista de locais que Angola pretende ver como património mundial surgem as fortalezas de Cambambe (Cuanza-Norte), Massangano (Cuanza Norte), São Francisco do Penedo (Luanda), São Miguel (Luanda), São Pedro da Barra (Luanda) e o fortim do Quicombo (Cuanza Sul).
A juntar a esta lista Angola pretende ainda o reconhecimento da zona arqueológica de Chitundo-Hulu (também grafado Chitundulo) (Namibe), do corredor do Cuanza (Cuanza Norte e Sul, Malange e Bié) e de Cuito Cuanavale (Cuando Cubango).