O relacionamento cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa tem estabelecido Macau como “plataforma de grande relevo” para o intercâmbio cultural entre estas nações, afirmou, em Novembro, o Secretário-Geral do Fórum Macau.
Ji Xianzheng disse, na abertura da 14.ª Semana Cultural organizada pelo Fórum Macau, que “durante muito tempo, a aprendizagem mútua e a fusão entre a cultura tradicional chinesa e as culturas singulares dos países de língua portuguesa têm colocado Macau numa posição privilegiada de plataforma de grande relevo para o intercâmbio cultural” entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Desde a criação do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), em 2003, “o Secretariado Permanente tem-se empenhado na promoção da cooperação e intercâmbio no domínio cultural” entre a China e os países lusófonos.”
A Semana Cultural realizou-se como em 2021, em formato ‘online’ e ‘offline’, com várias actividades para apresentar as culturas tradicionais da maioria dos países participantes do Fórum Macau: China, representada pela província de Zhejiang, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A exposição “Policromias lusófonas” apresentou obras de nove artistas: Don Sebas Cassule (Angola), Luciano Dremher (Brasil), Leomar (Cabo Verde), Lemos Djata (Guiné-Bissau), Walter Zandamela (Moçambique), Maria Leal da Costa (Portugal), Olavo Amado (São Tomé e Príncipe), Jafet Potenzo Lopes (Timor-Leste) e Lio Man Cheong (Macau).
As “Festas e Festividades tradicionais”, tema das actividades ‘online’, apresentaram, entre outras, a ópera tradicional chinesa, a festa da puberdade do sul de Angola e o famoso baile das máscaras, as Tunas portuguesas e a demonstração das técnicas de produção artesanal de sal de Timor-Leste.