Países Participantes
Macau anuncia criação de centros tecnológicos para apoiar projectos dos países lusófonos na Área da Grande Baía
Tempo de liberação:2023-02-21
  • Share To:

O governo de Macau anunciou, em Novembro, a criação de dois centros sino-lusófonos para apoiar a fixação de “projectos de tecnologia avançada” dos Países de Língua Portuguesa na Área da Grande Baía, com a atribuição de bolsas e colaborações com universidades e empresas.


O director dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico, Anton Tai Kin Ip, durante um debate na Assembleia Legislativa de Macau, revelou que vão ser criados dois centros de cooperação, um na Zona de Cooperação Aprofundada em Hengqin e outro em Macau.


Tai Kin Ip disse que o objectivo final é permitir que “projetos de tecnologia avançada dos Países de Língua Portuguesa possam entrar para o mercado da Área da Grande Baía”, que integra nove cidades da província de Guangdong e as Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong Kong  e tem mais de 60 milhões de habitantes.


Ainda no âmbito da cooperação sino-lusófona, o secretário para a Economia e Finanças de Macau, Lei Wai Nong, que esteve presente no debate, lembrou que, em 2023, celebra-se o 20.º aniversário do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau).


“O intercâmbio e a cooperação entre o Interior da China, Macau e os Países de Língua Portuguesa, em termos de comércio, cultura, convenções e exposições, formação, entre outras áreas, serão elevados para um novo patamar”, disse Lei Wai Nong.

Em 2023, a administração de Macau espera também dar início aos trabalhos preparatórios para a realização da 6.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau, que não se realizou em 2019 devido à pandemia da covid-19.


Além do reforço das trocas económicas e comerciais entre a China e os parceiros lusófonos, Macau planeia “promover a construção da plataforma de prestação de serviços financeiros” entre os dois lados e de um “Centro de Regulação das Transacções em Renminbi para os Países de Língua Portuguesa”, disse ainda Lei Wai Nong.


Ainda segundo o Secretário, a Região Administrativa Especial  de Macau quer “incentivar bancos do território a providenciarem serviços de financiamento transfronteiriço aos países lusófonos, alargando as acções promocionais sobre os produtos e serviços denominados em Renminbi”.