A China anunciou que vai implementar novas medidas, entre as quais incentivos fiscais mais abrangentes, para apoiar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas (PMEs) no país, avança a agência de notícias estatal Xinhua.
“Para garantir que a economia opera dentro de um intervalo razoável e para fazer face às pressões sobre a economia, precisamos de políticas fiscais mais activas”, disse o Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang, através de um comunicado divulgado após uma reunião do Conselho de Estado da China.
O comunicado, citado pela Xinhua, revela que as empresas com lucros anuais inferiores a 200.000 yuan (US$32.573), terão apenas que pagar metade do valor do imposto complementar entre 2015 a 2017. A medida anteriormente apenas incluía empresas com rendimentos anuais inferiores a 100.000 yuan.
Em 2014, cerca de 2,5 milhões de empresas na China beneficiaram desta medida, referiu o Governo, adiantando que, no total, as empresas pouparam cerca de 10 mil milhões de yuan.
Entre as medidas agora anunciadas está também a redução da contribuição para o seguro de desemprego, que cai de 3 por cento do montante do salário de cada trabalhador para 2 por cento. Actualmente, os trabalhadores chineses contribuem com 0,5 por cento do salário para este seguro, com os empregadores a cobrirem o restante valor.
Segundo o comunicado, o imposto sobre investimento em activos não financeiros passará a ser colectado por fases.