Para o VP do app de vídeos curtos, Ji Gongcheng, o Brasil tem potencial para ter um ecossistema de redes sociais tão robusto quanto o da China. Para chegar lá, as lições aprendidas no país de origem do Kwai devem mesclar-se com as particularidades do mercado brasileiro.
Sendo o Brasil o segundo maior mercado do Kwai fora da China, sua controladora, a Kuaishou, não tem poupado esforços para expandir no país. De 2019 para cá, quando desembarcou em terras brasileiras, estabeleceu um plano de investimentos que aplicou R$ 7 mil milhões no mercado nacional. O Kwai também busca ter sua própria "fábrica de produtores", incluindo influenciadores e empresas, para alimentar essa audiência ávida por novos conteúdos.
Para tal, destinou uma fatia de cerca de 15% dos investimentos para remunerar 400 mil criadores — de um total de 2,1 milhões — pelo desempenho dos seus conteúdos no aplicativo. Na semana que vem, a companhia vai reunir alguns deles em um evento em São Paulo, em um esforço de formar um vínculo também no mundo físico. É o que contou à EXAME Ji Gongcheng, vice-presidente e director de operações da Kuaishou, na sua visita mais recente ao país.
(Fonte: Exame, a 17 de Abril)