Os negócios do Banco Nacional Ultramarino (BNU) com clientes ligados aos países lusófonos cresceram 153 por cento no ano passado, afirmou o Presidente Executivo da instituição sedeada em Macau, Pedro Cardoso, em declarações à agência portuguesa de notícias Lusa.
Pedro Cardoso explicou tratarem-se de clientes de Macau ou da China Continental que “estão a investir ou têm projectos de investimento ou actividade em países de expressão portuguesa ou vice-versa, clientes de países de expressão portuguesa que têm investimentos em Macau ou na China Continental”.
No caso específico de clientes apenas de Portugal, o volume de negócio do BNU cresceu 395 por cento, referiu ainda Pedro Cardoso, de acordo com a Lusa.
“Sentimos que apesar de o volume de negócios e de comércio bilateral entre a China e os países de expressão portuguesa ter baixado […], as oportunidades que existem são imensas e, portanto, temos vindo a trabalhar no sentido de aproveitar plenamente essas oportunidades”, afirmou o responsável.
Em 2015, o BNU e o Banco da China (sucursal de Macau) assinaram um protocolo de cooperação com vista à promoção de negócios entre empresas chinesas e dos Países de Língua Portuguesa.
De acordo com a Lusa, o BNU continuará a servir de ponte entre a China e o mundo lusófono através de Macau, mas também através da China Continental. O banco espera abrir uma delegação na província chinesa de Guangdong até ao início de 2017, acrescentou a agência noticiosa.