Já são conhecidos os últimos dados da Administração-geral das Alfândegas da China relativamente às importações de crude. Enquanto a Rússia reteve uma liderança confortável na tabela dos maiores exportadores de petróleo para o país asiático relativa ao período Janeiro-Julho, Angola surge em segundo lugar no ranking, com um aumento de 15 por cento das vendas comparativamente ao mesmo período do ano anterior, noticiou a agência noticiosa Reuters.
Nos primeiros sete meses do ano, os volumes de crude exportados da Rússia para a China aumentaram quase 16 por cento em termos homólogos, para 34,22 milhões de toneladas, ou seja, uma média de 1,18 milhões de barris por dia (bpd).
No total provisório do ano, Angola manteve-se em segundo pelo terceiro mês consecutivo. Isto apesar de os números relativos apenas ao mês de Julho terem revelado uma queda nas importações chinesas de petróleo angolano de 17,1 por cento comparativamente ao mesmo mês de 2016, para 3,91 milhões de toneladas (921,52 mil bpd), relegando Angola para o terceiro posto no ranking mensal, atrás de Arábia Saudita (cujas exportações para a China atingiram 3,99 milhões de toneladas em Julho, ou seja 940 mil bpd – menos 0,8 por cento em termos homólogos).
No mês de Julho, a China importou 34,74 milhões de toneladas de crude, a uma média de 8,18 milhões de barris por dia, o que foi menos do que o registado em Junho, mas ainda assim 12 por cento acima de Julho de 2016. No total dos primeiros sete meses do ano, as importações de petróleo por parte da China aumentaram 13,6 por cento em termos homólogos, para 247 milhões de toneladas (8,51 milhões de bpd).