Cabo Verde prepara-se para lançar, no próximo ano lectivo, aulas opcionais de mandarim em escolas secundárias, de acordo com a agência portuguesa de notícias Lusa.
O protocolo – citado pela Lusa – foi assinado esta semana entre representantes da Universidade de Cabo Verde, do Instituto Confúcio e do Ministério da Educação, Família e Inclusão Social de Cabo Verde.
Citado pela Lusa, o Embaixador da China em Cabo Verde, Du Xiaocong, afirmou que a medida representa “o sucesso” das relações bilaterais e pode ajudar a elevar o conhecimento sobre a língua e cultura chinesas.
Também citada na mesma notícia, Maritza Rosabal, Ministra da Educação, Família e Inclusão Social de Cabo Verde, referiu que a iniciativa poderá ajudar a desenvolver laços entre os cidadãos dos dois países. A governante lembrou ainda que a medida poderá ajudar estudantes cabo-verdianos a pouparem dinheiro, ao permitir-lhes encurtar o tempo de estudo na China.
O mandarim, enquanto disciplina opcional, começará por ser ensinado numa base experimental em três concelhos do país – Praia, Santa Catarina e São Vicente –, antes de a medida ser alargada a todos os concelhos. As aulas serão dadas inicialmente por professores chineses, mas o protocolo prevê que possam mais tarde ser ministradas por docentes cabo-verdianos, depois de os mesmos receberem a devida formação na China.
De acordo com a mesma notícia, a disciplina opcional de mandarim está já disponível no currículo da Universidade de Cabo Verde.