A taxa anual de inflação no Brasil abrandou em Outubro de acordo com dados oficiais, mas continua acima do limite máximo de tolerância definido pelo Banco Central do país.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fixou-se nos 6,59 por cento no acumulado de 12 meses findos em Outubro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor abrandou dos 6,75 por cento registados em Setembro.
Em termos mensais, a taxa de inflação situou-se nos 0,42 por cento em
Outubro, inferior à subida de 0,57 por cento registada em Setembro.
O
menor aumento nos preços dos produtos alimentares e nos transportes
ajudou a reduzir a subida da inflação, de acordo com o IBGE.
O Banco Central estabelece uma meta anual de inflação de 4,5 por cento, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais.
Porém, a subida dos preços dos combustíveis anunciada na semana passada poderá contribuir para o aumento da inflação em Novembro.
A Petrobras anunciou aumentos no preço da gasolina de 3 por centro e de 5 por cento para o diesel. Os aumentos poderão representar uma subida de 0,1 pontos percentuais na inflação, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Analistas prevêem que o aumento dos preços dos combustíveis poderá fazer com que a taxa de inflação no Brasil se aproxime dos 6,5 por cento no final do ano, próximo do limite de tolerância estabelecido pelo Banco Central.