A China prepara-se para flexibilizar ainda mais as regras relativas ao investimento estrangeiro no sector dos serviços, incluindo nas áreas da educação e das finanças, de acordo com a agência oficial chinesa de notícias Xinhua.
Numa conferência de imprensa na quinta-feira, Shen Danyang, porta-voz do Ministério chinês do Comércio, afirmou que o Governo vai tornar o mercado “mais justo, mais transparente e mais previsível” para o investimento estrangeiro.
Nos primeiros dois meses deste ano, o investimento directo estrangeiro na China aumentou 2,7 por cento em termos anuais para US$22,52 mil milhões, de acordo com a informação avançada este mês pelo ministério.
Sheng Danyang referiu também que, este ano, as condições relativas ao comércio externo deverão agravar-se, em comparação com 2015. Em Fevereiro, as exportações chinesas registaram a maior quebra desde Maio de 2009, com uma queda anual de 25,4 por cento, calculada em dólares dos Estados Unidos.
O porta-voz lembrou, no entanto, que, nos últimos tempos, tem-se registado uma tendência para uma dinamização “crescente” ao nível do crescimento do comércio externo. “Esperamos que o declínio das trocas comerciais abrande gradualmente depois de Março”, acrescentou o responsável.