Cabo Verde é o País de Língua Portuguesa com a economia mais livre, de acordo com o Índice de Liberdade Económica 2016, publicado pela Heritage Foundation, em parceria com o Wall Street Journal.
A economia de Cabo Verde subiu três posições na lista, situando-se agora no 57.º lugar entre os 178 países e regiões analisados no relatório deste ano. O país consta da categoria de economias “moderadamente livres”.
Portugal manteve a 64.ª posição, devido às “reformas estruturais” implementadas no país, de acordo com a agência portuguesa de notícias Lusa.
São Tomé e Príncipe melhorou a sua situação em relação ao ranking do ano passado, subindo 16 lugares, para a 120.ª posição, de acordo com a agência noticiosa. O país mantém-se no grupo das economias “maioritariamente não livres”.
Já o Brasil caiu quatro posições – para o 122.º lugar –, enquanto Moçambique desceu 14 lugares, para a 139.ª posição, em comparação com o ano passado. A Guiné-Bissau continuou a ocupar o 145.º lugar do ranking, segundo a Lusa.
O nível de liberdade económica em Angola registou melhorias em termos anuais – o país subiu duas posições para o 156.º lugar da lista –, mas a nação africana está na categoria das economias “reprimidas”, tal como Timor-Leste, que manteve a 167.ª posição.
Macau foi o território onde se fala português a registar a melhor posição no índice de liberdade económica, ocupando o 37.º lugar no ranking mundial. O território – que consta da categoria das economias “maioritariamente livres” – caiu três posições em relação a 2015, de acordo com a Lusa.
O Índice de Liberdade Económica é publicado anualmente. De acordo com a Heritage Foundation, o indicador abrange 10 tipos de liberdades, desde a relativa aos direitos de propriedade até à relacionada com o empreendedorismo.