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Cerimónia de Abertura da Exposição do Artista da Guiné-Bissau no âmbito do ciclo de exposições “Policromias lusófonas”
Tempo de liberação:2021-09-21
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A cerimónia de abertura da Exposição “Destruição da Humanidade” do Artista da Guiné-Bissau, Ismael Hipólito Djata, no âmbito do ciclo de exposições “Policromias lusófonas”, decorrentes da 13.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, realizada pelo Secretariado Permanente do Fórum de Macau teve lugar no dia 21 de Setembro de 2021, Terça-Feira, pelas 6:30 horas, no Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.


A cerimónia contou com a presença do Secretário-Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau (indicado pelos Países de Língua Portuguesa), Dr. Paulo Jorge Rodrigues do Espírito Santo, do Secretário-Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau (indicado pela RAEM), Dr. Casimiro de Jesus Pinto, da Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum de Macau, Dra. Teresa Mok, do Delegado da Guiné-Bissau, Eng. Malam Camará, e da Presidente da Associação dos Guineenses, Naturais e Amigos da Guiné-Bissau, Dra. Graziela Lopes, entre outros convidados.


Na sua intervenção, o Secretário-Geral Adjunto do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, (indicado pela RAEM), Dr. Casimiro de Jesus Pinto, referiu que ao longo dos séculos, Macau foi e continua a ser uma plataforma entre povos, culturas, economias e continentes, entrelaçando Oriente e Ocidente. O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa foi criado em 2003 não apenas para potenciar as renovadas ligações na área do comércio e economia entre a China e os países lusófonos, mas também para ampliar o conhecimento mútuo, reconhecimento cultural e entendimento mútuo entre os parceiros deste mecanismo multilateral de cooperação que é o Fórum Macau. O Secretário-Geral Adjunto acredita que as Policromias Lusófonas ensinam que o intercâmbio e a amizade entre a China e os Países de Língua Portuguesa se consolida e qualifica com o conhecimento mútuo das suas culturas, e dos seus usos e costumes.


Formado na Universidade do Minho de Portugal, Ismael Hipólito Djata é escritor, poeta, artista plástico, sendo um dos ilustradores mais conhecidos na Guiné-Bissau. O artista não é só membro da Bissau-Arte, Associação dos Artistas Plásticos da Guiné-Bissau, ainda criou a associação Irmãos Unidos Arts; actualmente, ele também exerce função de Embaixador Urbano de ONU-HABITAL. O artista realizou exposições individuais na Guiné-Bissau e noutros países de África e da Europa, e participou em múltiplas exposições, bienais e encontros de artes plásticas, nacionais e internacionais. Djata foi premiado em vários concursos; as suas obras foram muito bem recebidas pelo público.


As obras apresentadas na «Destruição da Humanidade» irão dirigir o público para observar os grandes problemas socioculturais. A representação das figuras – as vibrações das cores utilizadas, os costumes, o momento – é de uma expressão muito variada e rica. O tratamento cromático das pinturas é realizado com cores vindas duma terra, aproveitando o contraste entre luz e sombra para sugerir a profundidade dos planos; o tratamento destes sugere um forte movimento, acentuado pela estrutura implícita das figuras humanas. Através do novo ponto de vista, os visitantes podem viajar por outros mundos, sentir a diversidade humana, conteúdo enriquecido e coexistência com harmonia da cultura da Guiné-Bissau. Por outro lado, demonstra-se que a arte não tem fronteiras, nem raças, nem línguas, sente-se que a transmissão de mensagem é uma maneira de intercâmbio universal.


O período da exposição é entre os dias 21 de Setembro e 10 de Outubro, Terça-feira a Domingo, das 11:00 às 19:00 horas, encerrando à Segunda-feira, com a entrada livre. A Exposição tem lugar na Galeria de Exposições do Edif. do Complexo da Plataforma (Av. Dr. Sun Yat Sen, Baia da Praia Grande). Durante o período da exposição, serão realizados 3 workshops ministrados pela Associação dos Guineenses, Naturais e Amigos da Guiné-Bissau. Convidam-se os artistas para ensinar danças, jogos e canções tradicionais, como Dança dos Bijagós, Dança de Djambadon; os participantes podem experimentar a cultura única da Guiné-Bissau.


Sejam todos bem-vindos a desfrutar da exposição. Com vista a assegurar a saúde pública, os visitantes que entram devem todos cumprir as providências de controlo de circulação de pessoas no local, bem como estar munidos de máscara própria e submeter-se à medição da temperatura corporal, apresentando o respectivo Código de Saúde pessoal do dia. Para saber mais sobre a 13.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, é favor consultar a página electrónica: https://semanacultural.forumchinaplp.org.mo/  .