Deve existir uma “maior cooperação” entre as autoridades alfandegárias dos vários países situados ao longo da nova Rota da Seda, com vista a facilitar o comércio, afirmou na quarta-feira o Vice-Primeiro-Ministro chinês Wang Yang.
O governante fez as declarações durante um fórum em Xi’an, na China, dirigido a representantes das autoridades alfandegárias dos países incluídos na rota, de acordo com diário oficial chinês China Daily.
“Mesmo que o crescimento económico em muitos dos países ao longo da rota se mantenha fraco devido à conjuntura económica global, estes devem continuar a desenvolver pólos de crescimento empresarial e opor-se ao proteccionismo comercial”, afirmou Wang Yang.
A “Faixa Económica da Rota da Seda” e a “Rota Marítima da Seda para o Século XXI” – conjuntamente denominadas de “Uma Faixa, Uma Rota” – são duas iniciativas apresentadas em 2013 pelo Presidente da China, Xi Jinping, de forma a melhor interligar as economias da Ásia, Médio Oriente, Europa e África através da introdução de melhorias no sector das infra-estruturas.
De acordo com dados oficiais, as trocas comerciais entre a China e os países ao abrigo da estratégia “Uma Faixa, Uma Rota” ascenderam a US$1,12 biliões no ano passado, o equivalente a 26 por cento das trocas comerciais totais da China.