As refinarias independentes da China compraram 2,1 milhões de toneladas de crude brasileiro em Fevereiro, um aumento de 61,1 por cento em relação ao mês anterior, diz a S&P Global Platts.

Segundo a análise mensal da empresa de consultoria, o Brasil tornou-se em Fevereiro o principal fornecedor das refinarias independentes da China, ultrapassando a Rússia.

O relatório afirma que o forte aumento registado em Fevereiro deveu-se à procura por um tipo de crude brasileiro conhecido por Lula, que em Dezembro era mais barato do que o crude russo.

Segundo um dirigente de uma refinaria independente em Dongying, o preço do crude russo ESPO rondava US$2,5 a US$3 por barril em Dezembro, enquanto o preço do Lula era de apenas US$1,1 por barril.

A forte dinâmica das importações de crude brasileiro por parte de refinarias independentes chinesas deverá continuar nos próximos meses, acrescenta a S&P Global Platts.