O declínio das exportações da China abrandou em Setembro. Já as importações do país mantém-se vulneráveis, revelaram dados oficiais divulgados esta semana.
A Administração Geral das Alfândegas da China anunciou na terça-feira que as exportações chinesas – calculadas em yuan – caíram em Setembro 1,1 por cento em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em Agosto, as vendas da China ao exterior tinham caído 6,1 por cento em termos anuais.
Já as importações chinesas registaram uma quebra em termos anuais pelo 11.º mês consecutivo, sofrendo em Setembro uma redução – calculada em yuan – de 17,7 por cento. No mês anterior, a quebra tinha sido de 14,3 por cento.
Um porta-voz da Administração Geral das Alfândegas da China, Huang Songping, afirmou aos jornalistas que a economia chinesa continua a enfrentar “uma forte pressão negativa”, devido à lenta recuperação da economia mundial. O responsável sublinhou ainda que, apesar das quebras nas exportações e importações, a qualidade do comércio externo da China “melhorou”.
Nos primeiros três trimestres do ano, as exportações da China recuaram 1,8 por cento em comparação com o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, as importações tiveram uma redução anual de 15,1 por cento nos primeiros nove meses do ano.
Entre Janeiro e Setembro, a balança comercial da China registou um saldo positivo de 2,61 biliões de yuan (US$410,99 mil milhões), o que representa uma subida de 82,1 por cento em relação ao mesmo período de 2014.