A China está a comprar de forma antecipada o milho da segunda safra do Brasil, num momento em que os produtores sequer terminaram de semear o cereal no terceiro maior produtor mundial da commodity.
De acordo com os comerciantes de grãos, a China comprou antecipadamente pelo menos 1,5 milhão de toneladas da safrinha, representando mais de 10% do total de vendas futuras do produto. Os produtores venderam cerca de 14 milhões de toneladas da safrinha até agora, disseram operadores.
Além da China, os compradores do milho da safrinha 2023 do Brasil incluem o Japão e a Coreia do Sul.
Na ausência de eventos climáticos adversos, a segunda safra de milho do Brasil pode ficar em torno de 96 milhões de toneladas, permitindo que o país produza a maior colheita total da história. Com base nas expectativas actuais do mercado para esta temporada, o Brasil pode ultrapassar os EUA pela primeira vez como o maior fornecedor mundial de milho.
(Fonte: Diário do Comércio)