O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, dissolveu o Governo do país, por motivos de política interna.
“O Governo chefiado pelo Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira foi dissolvido”, declarou José Mário Vaz num decreto presidencial emitido na quarta-feira e citado pela agência de notícias Reuters.
A declaração invocava a existência de uma “quebra de confiança” entre os dois dirigentes, ambos provenientes do partido que governa o país, o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde (PAIGC).
A Administração liderada por Domingos Simões Pereira – e composta por 16 dirigentes – assumiu o poder em Julho de 2014, dois meses depois de José Mário Vaz ter assumido a Presidência do país, na sequência de um golpe militar em 2012.
“Todas as forças e instituições democráticas na Guiné-Bissau necessitam agora de trabalhar em conjunto para superar as respectivas diferenças”, salientou a União Europeia, num comunicado citado pela agência de notícias AFP.
Já o Conselho de Segurança das Nações Unidas alertou que a actual crise política na Guiné-Bissau poderá minar o progresso alcançado pelo país desde as eleições de 2014, segundo a agência oficial chinesa de notícias Xinhua.