Uma equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) está em Pequim para avaliar se o yuan deverá ser incluído no cabaz de moedas dos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla inglesa). A notícia foi avançada na edição de língua inglesa do jornal oficial chinês China Daily.
O cabaz SDR constitui um mecanismo internacional de activos de reserva – criado pelo FMI – e inclui, actualmente, o dólar americano, o iene (Japão), a libra esterlina e o euro. O cabaz é revisto a cada cinco anos.
A inclusão do yuan seria “um marco importante na luta pela internacionalização do yuan”, comentou Ma Jun, economista-chefe no Banco Popular da China, citado pelo China Daily.
A decisão final do FMI, acrescentou o jornal, dependerá, por um lado, de saber se o yuan cumpre ou não os critérios do cabaz SDR – as suas moedas devem pertencer a um dos quatro maiores exportadores do mundo e ser de “uso livre” –, e, por outro, do voto do Conselho Executivo do FMI.
Segundo a mesma notícia, que cita um comunicado do FMI, a equipa do organismo sedeado em Washington vai discutir questões técnicas com as autoridades chinesas. Os resultados preliminares deverão ser divulgados em Julho, segundo afirmou anteriormente Zhu Min, director-adjunto do FMI.
Apesar de estar prevista uma reunião informal do FMI em meados deste ano, a revisão formal do SDR só deverá ter lugar no final do ano.
Uma avaliação semelhante foi feita em 2010, altura em que o yuan não passou o processo de revisão, por não ter sido considerado uma moeda “de uso livre”.